Falências: Quando a crise obriga a fechar as portas

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A Covid-19 vai deixar atrás de si uma crise inédita, diferente da Grande Depressão, da bolha das dotcom ou da Grande Recessão. É cedo para perceber quais e quantas empresas irá condenar, mas já há sinais. Os enormes apoios estatais vão salvar muitas, mas as companhias aéreas e retalhistas tradicionais estão entre as mais expostas e que já caem.

“Não há crise sem falências”, refere o economista Daniel Bessa perante as primeiras grandes falências durante a pandemia de Covid-19.

Os aviões da South African Airways não vão levantar voo mesmo quando os ares reabrirem, as 500 lojas da J.Crew (retalhista de moda norte-americana que contava com Michelle Obama como cliente) não vão reabrir as portas, os navios da Norwegian Cruises deverão ficar nos portos e os automóveis da rent-a-car Hertz nos parques de estacionamento.

Daniel Bessa realça, no entanto, que ainda é cedo. “Esta crise ainda está a começar, não sabemos até onde vai em profundidade, não sabemos quanto vai durar e, portanto, temos que esperar para ver se as falências serão muitas ou poucas”.

O antigo ministro da Economia no primeiro governo de António Guterres acredita que, numa primeira fase, a queda de empresas vai ser amenizada pelas medidas tomadas pelo Estado em conjunto com o setor bancário, e que as moratórias de crédito “vão criar um tempo para se perceber melhor”.

(Fonte: Jornal Económico).


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