Trump defende que coronavírus acabará por “morrer” sozinho, “como tudo o resto”

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O Presidente dos EUA admite também que, "possivelmente", o país pode sofrer uma nova vaga de Covid-19 no próximo outono. "Mas vamos lidar com isso”, garantiu. E a vacina? “Isto vai desaparecer sem a vacina. Depois de algum tempo, vai desaparecer e não volta."

Esta sexta-feita, após um encontro com congressistas republicanos, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou aos jornalistas que o surgimento de uma vacina para a Covid-19 “vai ser uma grande ajuda”, e que a sua procura “está a andar muito bem”, mas defendeu que se tal nunca acontecer, “em algum momento ele [novo coronavírus] vai desaparecer sozinho”.

“Há alguns vírus, algumas gripes, para os quais nunca se encontrou uma vacina e desapareceram. Eles também morrem, como tudo o resto. Não digo que seja este ano, mas vai haver um momento em que vai desaparecer sozinho”, acrescentou Trump.

O Presidente do EUA insistiu, depois, na ideia de que a vacina é, até, desnecessária. “Isto vai desaparecer sem a vacina. Depois de algum tempo, vai desaparecer e não volta”, garantiu.

Não tendo uma evidência cientifica para as afirmações que fazia, Trump defendeu-se, perante os jornalistas, com um mero “é o que os médicos dizem”.

E admitiu que a Covid-19 poderá voltar a fustigar os norte-americanos no próximo outuno. “Acredito que podemos ter algumas recaídas, sim. Possivelmente no outono, de acordo com o que muita gente está a dizer. Ou no próximo ano. Mas vamos lidar com isso”, concluiu.

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 76.101 mortes em 1.271.775 casos.

(Fonte: Rádio Renanscença – Sapo).


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