Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP e Manuel Beja, presidente do Conselho de Administração, mantêm-se em funções na TAP, sendo que a companhia aérea garantiu esta quinta-feira à CMVM que “não dispõe de informação sobre os concretos procedimentos” para a destituição destes gestores.
Refere a companhia aérea que a TAP foi “formalmente notificada” do relatório da IGF por parte do ministro das Finanças e que irá “iniciar de imediato os procedimentos tendentes à destituição por justa causa” de Christine Ourmières-Widener e de Manuel Beja “de todas as funções de administração exercidades em sociedades do universo TAP”.
No entanto, a TAP recorda que “relativamente à intenção de destituição por justa causa” e da respetiva substituição destes administradores, “não dispõe de informação sobre os concretos procedimentos que estarão a ser adotados nem sobre os concretos prazos previstos para a sua adoção pelo acionista”.
Não tendo sido adotada “qualquer deliberação pelo acionista”, estes administradores “continuam em funções” e a “cumprir as responsabilidades inerentes aos respetivos cargos”.
Explica a companhia aérea em comunicado que “não dispõe de qualquer informação adicional referente a eventuais outras alterações pretendidas pelo acionista na composição do seu órgão de administração” que está a cumprir mandato previsto até 2024.
Relativamente à indemnização atribuída a Alexandra Reis, considerada nula por parte da IGF, a TAP informa que está “a adotar diligências necessárias no sentido da devolução do montante indevidamente pago” mas de qualquer forma, a companhia aérea não descura a necessidade do Governo dar “instruções concretas sobre esta matéria”.
Fonte: O Jornal Económico.