10% dos professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa denunciados por assédio

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Na esmagadora maioria foram feitas denuncias de assédio moral e de assédio sexual, mas também houve relatos de práticas discriminatórias de sexismo, xenofobia e racismo.

A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) abriu um canal para denuncias, durante 11 dias, para envio de relatos de assédio/más práticas por parte do corpo docente. Recebeu 70 queixas, das quais 50 foram validadas, relativas a 31 professores e assistentes da escola.

De acordo com o Diário de Notícias, sete docentes concentram mais de metade (30) das denúncias, havendo um com nove e dois com cinco; 19 dos testemunhos referem “práticas reiteradas”.

Na esmagadora maioria foram feitas denuncias de assédio moral e de assédio sexual, mas também houve relatos de práticas discriminatórias de sexismo, xenofobia e racismo. Foram recebidos 29 casos de assédio moral e 22 de assédio sexual; oito práticas discriminatórias de sexismo, cinco de xenofobia/racismo e uma de homofobia.

As situações relatadas ocorreram, na sua maioria, presencialmente, mas também através das redes sociais e por email. A vasta maioria dos relatos respeitante a ações presenciais “refere-se a atividades em aula ou na sequência da aula, embora também haja casos relativos a provas orais (cinco) e um relativo a uma prova escrita.”

O conselho pedagógico desta faculdade reúne-se na terça-feira para analisar as queixas de assédio moral ou sexual, que foram feitas contra docentes da instituição.

Fonte oficial confirma Renascença que só depois é que a diretora da faculdade se pronuncia sobre os números divulgados na imprensa.

in Renascença | 04-04-2022

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